São sem conta o número de novos extremistas

Bosch. A Parábola dos Cegos (1568): Essa tela é uma alusão ao Evangelho de Mateus 15:14 "Deixai-os: são condutores cegos: ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova."
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Quando surgiram no face levantes contra os discursos de saudação ao retorno da ditadura, achei exagerado. Não quis acreditar que existisse alguém capaz de cogitar a hipótese, de ter no governo, homens de coldre na cintura. Achei que eram poucos e insignificantes as vozes que se alevantavam pedindo o injustificável. E por isso era dispensável perder tempo com eles.  Estava errado. Não eram exagerados os levantes e nem poucos os extremistas. Há sim, mais e mais, quem simpatize com os imoderados e ande de mãos dadas com os imorais que fingem inocência histórica. Por todos os lados, as bestas ganham adeptos e seguidores, e uma legião de cegos, levados por embusteiros, seguem prazenteiros rumo ao abismo. 

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