Diálogo é a solução.

Foto: René Friede: Prisca, 1999

Notícias como está, estão se tornando perigosamente frequentes. Está evidente que vivemos um clima de guerra nas escolas. O stress, as cobranças, os compromissos, as frustrações e um sem-número de problemas sociais, torna o lugar que deveria ser o mais agradável do mundo, um campo minado, onde não se estar tranquilo para aprender.

Nessa guerra todos perdem. É inadiável, portanto, repensar a escola que estamos construindo. Nela, os jovens precisam entender que há melhores meios de resolverem os seus conflitos. E a escola precisa saber lidar com os dilemas juvenis, mediando os embates e construindo fóruns permanentes de diálogos que mitiguem possíveis choques nas relações entre professores e alunos.

Ninguém está livre do problema, nenhuma escola está imune as deformações sociais que todos os dias alteram os rumos da educação no país. É preciso portanto nos municiamos de coragem e solidariedade que são as únicas armas capazes de contornar os dilemas escolares. Eu acredito, mesmo contra todas as evidências, que a escola ainda é o melhor lugar para construir o futuro.

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