Estado mínimo

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O cartaz acima é uma propaganda Nazi defendendo a eutanásia de deficientes. Diz a mensagem: "Esta pessoa, sofrendo de anomalias hereditárias, custa à comunidade 60 000 marcos. Compatriota, este dinheiro também é seu". O apelo ao bolso dos "compatriotas" parece justificar o ato de extermínio daqueles que ao invés de contribuírem para máquina do Estado, tornam-se desde sempre (lembre-se que a propaganda insinua que pessoa em questão sofre de anomalias hereditárias) um fardo àqueles que supostamente produzem.

Não posso deixar de ver nessa propaganda e nas mensagens daqueles que apostam no Estado Mínimo um paralelo. Esses como aqueles ignoram o fato de que o Estado existe em função da sociedade e que essa tem obrigações humanas e não materiais.


Nas redes sociais temos visto mensagens contrárias ao Bolsa Família, contra a Reforma Agrária, a contratação de médicos para população desassistida do Estado nos lugares mais recônditos do país e a entrega dos presídios públicos à iniciativa privada. Sob a alegação de que essas ações oneram de forma ineficiente o Estado está na verdade a preocupação mesquinha e bestial de defesa de seus interesses econômicos.

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